Face

quinta-feira, 23 de março de 2017

Itaúna e Gangorra vivem situações hídricas distintas em Granja

Itaúna está com 91,88% de sua capacidade e próximo da 
sangria (Foto: Antonio José / Facebook)
Com as chuvas que caem desde a pré estação em Granja, no Litoral Oeste, os açudes construídos no município receberam um aporte significativo. Porém, vivem situações hídricas distintas. Enquanto o Itaúna alcançou 91,88% de sua capacidade, o Gangorra atingiu 34,42%, segundo dados do Portal Hidrológico do Ceará de hoje (23).
O Itaúna pode armazenar 77,5 milhões de m³. Em igual período do ano passado ele estava com 56,55% do seu volume total. Em 2017, o açude teve aporte de 35,51 milhões de m³. Nos últimos sete dias, o aporte foi de 14,55 milhões de m³ e, apenas nesta quinta-feira, a recarga foi de 1,36 milhão de m³.
Já o Gangorra, responsável por abastecer a sede e algumas localidades da zona rural, vagarosamente vai recebendo recarga. Sua capacidade é para 62,5 milhões de m³. Na comparação com a igual data de 2016, possuía 23,97% do seu total. Desde o início de 2017, o aporte foi de 10,13 milhões de m³. Somente hoje, aumentou 1,13 milhão de m³.
Os dois reservatórios fazem parte da bacia hidrográfica do Coreaú, que reúne outros oito açudes. Destaque também para o Trapiá III, em Coreaú, e o Tucunduba, no município de Senador Sá, que atingiram, respectivamente, 68,78% e 60,16% de suas capacidades.
No Ceará, 121 dos 153 açudes monitorados pela Cogerh estão com volumes inferior a 30%, entre eles o Araras, em Varjota, com 9,26%, e o Jaburu I, no município de Ubajara, que tem 14,43%. Outros quatro atingiram a capacidade máxima e estão sangrando: Acaraú Mirim (Massapê), Caldeirões (Saboeiro), Valério (Altaneira) e Maranguapinho (Maranguape).
Além do Itaúna, um outro açude passou dos 90% de sua capacidade. É o Curral Velho, no município de Morada Nova, que está com 90,51%. Ele faz parte da bacia do Banabuiú.

Nenhum comentário:

Postar um comentário